Hernández e Ventura (1998) descrevem a existência de diferentes concepções sobre a globalização que se refletem na prática escolar. Conforme os autores “a maneira de realizá-la difere notavelmente segundo o caso que se observe e segundo quem tenha desenvolvido” (ibidem).
Eles citam três concepções diferentes para essa proposta. A primeira “produz-se quando o docente partindo de um tema [...] trata de propor aos alunos algumas relações” (ibidem, p.52).
Quando há esse tipo de globalização, segundo Hernandez e Ventura (1998), “a confluência de conteúdos em torno de um mesmo tema torna mais fácil a assimilação do aluno” (ibidem, p.53).
Nessa concepção “é o professor ou a situação os que reclamam e forçam o estabelecimento de conexões disciplinares” (ibidem, p.52).
Numa segunda concepção, as disciplinas se desenvolvem em torno de um mesmo tema, mas “sem intercâmbios relacionais reais entre esses saberes” (ibidem, p.53). E através dessa concepção de globalização “os estudantes acabam tendo a sensação de que recebem informações de diferentes visões disciplinares que versam sobre um mesmo tema” (ibidem, p.55).
E na terceira concepção os estudantes devem “levar adiante as tarefas reconstrutivas, reconstrutivas globais e construtivas com a informação a qual têm acesso na sala de aula” (ibidem, p.56).
A globalização/integração é uma concepção de construção do conhecimento que supre as necessidades do educando; uma maneira eficaz de aprender.
Como educadores devemos sempre lembrar que “aprender é construir significados e ensinar é oportunizar essa construção” (Vasco Pedro Moretto).
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